quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Declamação do poema

Consciência negra

Negro



Acorda, luta

cobra direitos,
Onde estás?
É um silêncio...
omissão, falta identidade frequente!
Negro, és gente,
és forte, és vida,
não deixa que os outros o reinvente...
Negro, o mundo é teu,
o espaço, o horizonte,
liberte-se, tire as algemas,
busque ser gente,
seja homem inteligente.
Cotas, respeito,
são poucas diante do ocorrido,
das senzalas aos guetos,
pois a exclusão tem sido FREQUENTE!
Notas em jornais, leis, decretos
não tem se mostrado eficientes,
já que o negro continua negro,
através da segregação frequente.
Diante disso, pergunta-se:
cadê eles nos postos de trabalho?
Eis a diferença,
já que dívida social é sempre permanente.

(Declamação Murilo Marena)

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